Aprendendo a falar
“Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa
para edificação, conforme a necessidade e assim transmita graça aos que ouvem”
Acredito que todos nós desejamos ser pessoas sábias, agradáveis que tenham sempre
graça ao falar com o próximo. Ou como dz provérbios 24:26 “ a resposta dada com palavras
retas é como um beijo nos lábios”.
Bem, a boa notícia é que a Bíblia nos orienta de como podemos fazer isso. Neste versiculo
que lemos de Efesios 4:29 Paulo fala de 3 filtros aonde todas as nossas palavras devem
passar. Se falharmos em alguma delas é povável que não alcançaremos o objetivo
pretendido.
O 1o filtro é a qualidade das palavras que usamos.
Devemos ser santos também no nosso vocabulário. É o que Paulo está chamando de
palavras torpes. Ou seja, palavras indecorosas, ofensivas, sujas ou indignas. No capitulo 5
vs 4 Paulo vai mais adiante… elimine toda palavra vã – vazia sem propósito, bem como
também toda chocarrice – que inclui zombaria, ironia, duplo sentido ou desrespeito. No final
de Eclesiastes se diz que as palavras do sábio são como pregos bem fixados. Não
desperdice suas palavras, coloque-as , cada uma, no seu correto lugar. Lembre-se que
prestaremos conta de cada palavra insolente proferida como nos é advertido em Judas vs
15.
O 2o filtro é o desejo de edificar.
Muitas vezes, estamos com a razão, a pessoa está errada e o que você está falando é o
certo. MAS , o nosso coração está tomado de ira, indignação, vingança ou mágoa.
Precisamos ser sinceros com respeito a nossa intenção. Se a nossa fala não deseja edificar
porém deseja humilhar ou destruir então é melhor não abrirmos a boca.
O 3o filtro é entender o momento certo.
Falar conforme a necessidade é entender qual é o momento certo de expressar uma
opinião, repreensão ou ensino. Citando mais uma vez Eclesiastes, o coração do sábio
conhece o TEMPO e o MODO. Às vezes chamamos atenção dos nosso filhos ou do nosso
cônjuge na frente de outras pessoas em momentos inadequados e desperdiçamos a
oportunidade de conversarmos sobre o ocorrido em um momento preparado e regado com
oração e temor.
No Sermão do Monte o Senhor Jesus adverte aos seus discípulos que Deus julgará do
mesmo crime de homicídio o homem que proferiu insultos ao seu irmão. Isso porque, da
mesma forma que uma facada tenta matar o corpo, palavras malignas têm poder para matar
corações, sentimentos e relacionamentos.
Que o Senhor nos livre de sermos agentes do mal, esparramando morte, violência e
opressão. Usar essas três regras antes de abrirmos a boca não é garantia que salvaremos
as pessoas ao nosso redor. Mas é a garantia que salvaremos a nós mesmos“
“Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” Sl 141:3