Sã doutrina
“ Ora, os da Beréia eram mais nobres que os da Tessalônica; pois receberam a palavra com toda avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” Atos 17:11
Conta-se a história de um rapaz recém casado que observou que a sua esposa partia o frango em dois e o colocava em duas bandejas para assar no forno. Curioso, ele perguntou o motivo … queria saber se tinha alguma técnica especial que justificasse esse procedimento. A esposa respondeu tranquilamente… “foi assim que a minha mãe me ensinou” . Não satisfeito ele procurou a sua sogra e ao questioná-la ouviu a mesma coisa “eu aprendi assim com a minha mãe” . Por sorte, a avó da sua esposa ainda estava viva e quando ele perguntou sobre esse curioso modo de preparar o frango ela respondeu: “é porque o meu fogão é muito pequeno então eu precisava colocar o frango em duas bandejas menores para poder entrar no forno”.
Somos Cristãos em 2019 Anno Domini. A história da Igreja está sendo desenrolada há quase 2000 anos e, ao longo desse tempo, muitas e muitas coisas foram sendo acrescentadas adulterando a genuína e legítima doutrina de Cristo.
Veja que interessante o que acontece nas 7 igrejas do Apocalipse. Na primeira igreja que é a de Éfeso, se é mencionada as obras dos nicolaítas (obras que o Senhor Jesus diz que odeia) … já na terceira igreja de pérgamo – se fala da doutrina dos nicolaítas. O que começou como uma prática, ao longo do tempo transforma-se em uma doutrina, ou seja, algo que é incorporado no conjunto de mandamentos que definem nossa espiritualidade e serviço a Deus. Com isso, acumulamos muitas ideias e pensamentos que, de fato, não fazem parte da doutrina de Deus mas são doutrinas de homens. É como diz I Pedro 1: 21 sobre “o fútil procedimento que os vossos pais vos legaram”. Precisamos fazer distinção do que nos é transmitido como tradições e costumes humanos mas que não passam de fúteis procedimentos. E, jamais confiar sua decisão pelo o que a maioria está fazendo. A Bíblia nos mostra claramente que foi a voz do povo que pediu a Crucificação de nosso Senhor. Definitivamente, a voz do povo não é a voz de Deus. É como alguém já disse: “o errado é errado mesmo que todos estejam fazendo e o certo é o certo mesmo que ninguém o esteja fazendo.
Com mudança de tempos e costumes e com a Igreja tentando se adaptar e se modelar ao mundo contemporâneo, muitas coisas estranhas estão se infiltrando no seio da igreja. E você e eu não podemos terceirizar a nossa visão. Andar a reboque dos ensinamentos ou costumes dos outros. Importante termos consciência do momento profético em que estamos vivendo. É época de confusão, de mistura e de apostasia. É nosso dever investigar, averiguar e rejeitar tudo aquilo que não confere com as Escrituras.
E pouco me importa o que o governo, a política, a sociedade, o clero, a universidade, o filósofo ou o amigo estão dizendo. Apenas a Bíblia, como Palavra Infalível de Deus, tem autoridade para me dirigir e estabelecer meu procedimento e costumes. Apenas a ela obedecerei.
“Porque haverá tempo em que as pessoas se cercarão de falsos mestres como que tendo coceira nos ouvidos e rejeitarão a sã doutrina” II Tm 4:3